Pandemia e educação infantil: em tela a atuação das famílias para o atendimento às orientações das creches

Veronica Luzia Silva; Paulo Sérgio Garcia

doi:10.32459/2447-8717e227

Autores/as

Veronica Luzia Silva
Paulo Sérgio Garcia Universidade Municipal de São Caetano do Sul

DOI:

https://doi.org/10.32459/2447-8717e227

Palabras clave:

Pandemia. , Atendimento remoto. , Creches

Resumen

Neste estudo, analisamos a atuação de famílias, de diferentes níveis socioeconômicos, em relação ao atendimento das indicações pedagógicas das creches na pandemia. Utilizamos a abordagem qualitativa, a partir de análise de documentos e entrevistas. Os resultados mostraram como as escolas replicaram o modelo tradicional de atuação, desconsiderando a origem social as famílias. Ao indicar propostas e atividades iguais para todas as crianças, a escola acabou favorecendo aquelas já mais favorecidas. Essa organização escolar, destaca-se bem-intencionada, acabou discriminado bebês e crianças pequenas que não tiveram seus direitos de aprendizagem garantidos, sobretudo aqueles que eram de origem social mais pobre. Os dados deste estudo podem ser utilizados por escolas e secretarias de educação para discutir o assunto.

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Biografía del autor/a

Veronica Luzia Silva

Gestora em Educação Infantil para a primeira infância na rede pública de Santo André.

Paulo Sérgio Garcia, Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Pedagogo, Mestre (1997) e Doutor em educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2011). Possui Pós-Doutorado (2015) com a realização de estudos em escolas no Brasil e na Itália. Foi representante da América do Sul no International Board IOSTE - International Organization for Science and Technology Education (2008-2010). Foi professor visitante na Brock University, Canadá, em 2019. É professor titular da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Departamento de Educação) e coordenador do Projeto de Observatório da Região do Grande ABC Paulista. É líder do Grupo de Pesquisas em Avaliação Educacional e Desempenho (GPAED). O grupo desenvolve pesquisas sobre assuntos relacionados à avaliação, de aprendizagem, institucional, de políticas, externas e em larga-escala, e a atuação de gestores escolares. Paralelamente, estuda o desempenho, de alunos e professores, na educação básica e superior. É pesquisador do grupo "Ensino de Ciências e desempenho dos jovens brasileiros" (FEUSP) e do Grupo Interinstitucional Desempenho Escolar e Inclusão Acadêmica - IDEIA, Universidade Federal de Santa Maria. Participa do Projeto temático financiado pela FAPESP que congrega cinco instituições (USP, UFABC, UNIFESP, USCS e Instituto Butantã), que estuda o banco de dados do Projeto Biota/FAPESP, visando oferecer possibilidade de produção de materiais curriculares e extracurriculares para a educação básica. (Processo 2016/05843-4). É coordenador do projeto regular financiado pela FAPESP, ?Biodiversidade na perspectiva do desempenho escolar dos alunos e no trabalho dos professores: considerações para o Biota-Educação? (Processo 2019-14210-3). Participa de associações nacionais: Associação Nacional de Política e Administração Educacional (ANPAE) e Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), e internacionais: European Science Education Research Association (ESERA) e International Organization for Science and Technology Education (IOSTE).

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