Educação como prática de liberdade
Paulo Freire e a conjuntura política brasileira
DOI:
https://doi.org/10.32459/2447-8717e316Palavras-chave:
Educação. , Emancipação. , Liberdade. , Criticidade. , Diálogo.Resumo
O presente artigo propõe discutir a interpretação freireana acerca dos motivos que, supostamente, dificultaram o desenvolvimento da democracia no Brasil, a partir de sua teoria da transição, conforme exposta nos dois primeiros capítulos de Educação como prática de liberdade. Tendo em vista o momento histórico em que a referida obra fora redigida e publicada – após o golpe militar de 1964 e antes do AI-5 –, visa-se, pois, situar as categorias analíticas e teóricas das quais o autor se serviu para a formulação de seu modelo interpretativo, bem como avaliar a precisão de suas análises com vistas a mapear os seus acertos e possíveis equívocos.
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